Cecília Eugenia Rocha Horta

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À ARLETE, COM CARINHO!

Quando eu cheguei à ABMES, em agosto de 1991, conheci Arlete Gonçalves Ribeiro. Ronald Braga, um querido e saudoso colega e amigo, costumava brincar que ela “cortara a fita” de inauguração da Associação. A bem da verdade, ela foi contratada no ano de 1990 e, portanto, oito anos após o “corte da fita” pelo fundador, professor Candido Mendes. 

Arlete estava no final da adolescência — tinha apenas dezenove anos! Era quieta, discreta, séria, dedicada e com grande potencial para o aprendizado. Naquele momento, ela não poderia vislumbrar que este seria o primeiro e único emprego de sua vida e que se transformaria em uma profissional respeitada e querida pelos mantenedores de ensino superior associados e pelos seus pares, companheiros do corpo técnico.  Mas até chegar a esse reconhecimento, “muita água correu debaixo da ponte”.

Na condição de testemunha de seu processo de crescimento, posso declarar que Arlete cumpriu todos os “protocolos”—  para usar uma expressão em voga nesses tempos de pandemia — na realização de suas funções. Um fato curioso é que o relacionamento com o seu primeiro namorado, e hoje marido, o técnico em computação Ricardo Conceição, então funcionário da Associação, nasceu e se fortaleceu discretamente no local de trabalho, sendo absolutamente imperceptível para “os de fora”. Arlete sabia, apesar da pouca idade, separar as questões profissionais das de cunho pessoal. Eu mesma tomei conhecimento do fato depois de algum tempo de minha chegada. Assim, o namoro em nada interferia nas suas tarefas.

Arlete começou no início da década de 1990 como auxiliar de secretaria e, um ano depois, foi admitida como “secretária executiva”, função que exerceu até 2013. Atenta às mudanças na vida institucional da ABMES, ela se qualificou academicamente e, para tanto, contou com incentivo da diretoria da Associação na concessão de bolsa integral de estudos. Diplomou-se em Administração de Empresas, em 2007, título que aliado ao seu desempenho e competência profissional lhe conferiu a indicação, em 2013, para o cargo de “Assessora Administrativa” e, em 2019, de “Assessora Administrativa e Financeira”.

Importante destacar brevemente o processo de crescimento da ABMES nesse período, isto é, nas décadas de 1990 e 2000, fortemente marcado por vários avanços entre os quais: aumento exponencial do número de associados; criação de novos programas e projetos; atuação em diferentes frentes de trabalho; modernização do processo de comunicação em rede nacional; avanços na área editorial; compra de uma nova e moderna sede;  e  estabelecimento de relações interinstitucionais não somente com as instituições de ensino superior, mas também com as diversas instâncias governamentais. Tais fatos passaram a exigir pessoal mais qualificado, tanto na área executiva quanto acadêmica e tecnológica — que foram profissionalizadas — para atender e enfrentar os desafios dos novos tempos.

Com o reconhecido sucesso desse projeto institucional — constantemente atualizado e sempre aberto ao estabelecimento de novas ações e conquista de espaços, sob a liderança da Diretoria e executado por uma equipe de peso da qual Arlete faz parte —, a Associação conquistou papel de liderança no contexto do ensino superior privado, notadamente na comunidade acadêmica nacional e internacional. 

Nesse contexto, posso afirmar que a ABMES foi, de fato, uma escola de formação para Arlete, capaz de fazer aflorar e definir as suas inúmeras qualidades — capacidade de organização, obstinação, responsabilidade, competência, desenvoltura no uso de recursos tecnológicos, tendência natural para lidar com números, com a contabilidade em geral, ao lado da discrição, sensatez, atenção e respeito dedicados aos membros da diretoria, à diretoria executiva e aos seus colegas de equipe. Assim, Arlete pode se orgulhar de sua trajetória e se considerar uma das protagonistas do projeto vitorioso da ABMES. 

No plano pessoal, Arlete e Ricardo têm um casamento sólido desde 1993 do qual nasceu a sua única filha Bruna, hoje com 24 anos. A educação da vocacionada e determinada acadêmica do quinto ano de Medicina é um projeto familiar capitaneado, com rigor, pela orgulhosa mãe que assumiu o gosto pelo risco para fazer realizar o sonho da filha. Para tanto, enfrenta obstáculos, luta bravamente, derruba barreiras e nunca desiste de sonhar. Com amor, generosidade, capacidade de doação, coragem, crença e alegria, Arlete transformou a sua vida pessoal em uma grande aventura.

Parabéns, querida “Assessora Administrativa e Financeira”, na comemoração dos 30 anos de serviços prestados à ABMES!  Desejo-lhe, com todas as cores do meu afeto, sucesso continuado, novas realizações e conquistas.

1 thought on “Cecília Eugenia Rocha Horta”

  1. arlete@abmes.org.br disse:

    Profa. Cecília Horta, saudades, sabe que sempre tive um carinho enorme por você. Muito obrigada. Bjs.

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Paulo A. Gomes CardimPaulo A. Gomes Cardim

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Conheci a Arlete há trinta anos, trabalhando na ABMES. Discreta, assídua, atenciosa no trato com as pessoas. O tempo foi passando e a sua dedicação ao trabalho foi sendo reconhecida. Tornou-se uma funcionária exemplar, admirada por todos. Recebe, agora, ao completar três decênios de atuação ininterrupta, as justas homenagens institucionais

Celso da Costa FrauchesCelso da Costa Frauches

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Arlete, Você dedica, há trinta anos, grande parte de sua vida à ABMES. Suaatividade profissional foi sempre marcada pela eficiência, eficácia,lealdade e regularidade, a serviços de apoio indispensáveis a umaorganização como a ABMES. Todos os que participamos diretamente dasatividades da ABMES, em algum momento, nesses últimos trinta anos,reconhecemos e celebramos

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